[Tirou do Baú] Fly: O Pequeno Guerreiro


Publicado em: 02/10/2010
Atualizado em: 01/08/2019

Pois é caros leitores, após um pequeno período sem artigos no Nerdologia Alternativa, eis que retornamos com mais um daqueles artigos atualizados com cara de texto novo. :D

A atualização da vez é o texto da seção Tirou do Baú sobre a animação japonesa Fly: O Pequeno Guerreiro, exibida na TV Aberta durante os anos 90, época em que este que vos escreve era apenas apenas um garoto juvenil.

Sem mais delongas, vamos ao que interessa.


Ficha Técnica

Fly: O Pequeno Guerreiro (Dragon Quest: Dai no Daiboken, 1991 - 1992)
Animação | Aventura

Produção: Toei Company.
Temporadas: 1.
Episódios: 46.
Exibição original: TBS.
Exibição nacional: SBT.

Apesar de ser menos conhecida que Final Fantasy – ao menos no Ocidente – a franquia Dragon Quest é uma das maiores e mais antigas representantes do JRPG (Japanese Role Playing Game) no mundo. Criada em 1986 pela Enix (atual mega monopólio Square-Enix), em quase trinta anos de existência a franquia acumula nada menos do que vinte e oito jogos, sendo dez pertencentes a série principal e dezoito spin-offs. Com uma média de quase um jogo por ano, não é atoa que Yoshihiro Togashi não consiga terminar o Hunter x Hunter. :P

Falando em Togashi, Dragon Quest também é conhecido como uma das fontes de renda do saudoso Akira Toriyama, o criador de Dragon Ball. Toriyama é o grande responsável pela arte dos personagens e dos monstros, função que desempenha até hoje. Outro grande nome que atua na franquia desde o seu principio é o compositor Kōichi Sugiyama, considerado pelos japoneses como Big Boss of Game Music ou seja Sr. Fodão das músicas de jogos.

Com grandes nomes associados a marca e uma legião de fãs, era óbvio que cedo ou tarde Dragon Quest seria transposto para outros mídias. Em 1989, o ilustrador Koji Inada e o roteirista Riku Sanjo iniciaram nas páginas da Shueisha's Weekly Shōnen Jump uma adaptação em mangá do universo dos jogos, conhecida como Dragon Quest: Dai no Daibōken. Com o sucesso obtido pelo manga, uma versão animada foi produzida em 1991. Este meus caros leitores é o anime que conhecemos como Fly: O Pequeno Guerreiro. ;)

A jornada de um Herói

A Princesa Xuxa Leona e os Trapalhões Discípulos de Avan.
A história começa na pequena ilha Delmurin, um lugar afastado da civilização e conhecido como um habitat de várias espécies de monstros. Em um ambiente aparentemente inóspito reside um garoto de doze anos, conhecido como Fly (Dai, no original). Criado desde que era um bebê pelo seu avô Blass - uma meleca idosa um monstro de bom coração - o menino vive em completa harmonia com todos os seres da ilha, possuindo inclusive uma forte amizade com um deles, uma criatura alada dourada chamada Gome.

Desde muito pequeno, Fly sonha em se tornar um grande herói. Este desejo nasceu quando seu avô contou pela primeira vez a história de Avan, o lendário herói de bobs no cabelo que enfrentou e derrotou o poderoso Lorde Demônio Hadler. Mesmo sabendo da vontade de seu neto, Blass tenta a todo custo transforma-lo em um grande mago, mesmo ele não levando o MENOR jeito para magia.

O destino do aspirante a herói começa mudar quando Fiona Leona, a princesa do reino de Papunika, chega em sua ilha para participar de cerimônia de oferenda da Deusa da Terra. Durante o ritual, Leona é traída por um grupo de súditos que tentam assassina-la, mas graças a coragem de Fly e a um poder misterioso, uma marca do dragão que surgiu em sua testa, os traidores são derrotados e a princesa é salva. Como forma de agradecimento, Leona entra em contato com Avan - agora um instrutor de heróis - e pede para que ele ofereça um treinamento ao corajoso garoto.

Atendendo ao pedido da princesa, Avan e o seu aprendiz Pop viajam até Delmurin, onde iniciam o treinamento do pequeno notável. Ao aprender a segunda das três técnicas secretas de espada, o treinamento de Fly é interrompido quando Hadler, ressuscitado do mundo dos mortos graças aos poderes de Vearn, ressurge diante dos olhos de todos. Avan é obrigado a mais uma vez enfrentar seu antigo inimigo, mas dessa vez acaba sendo derrotado pelos novos poderes do Lorde Demônio. Não havendo outra saída, o lendário herói se sacrifica através de uma poderosa técnica, mas Hadler sobrevive ao ataque. Furioso com o sacrifício em vão de seu mestre, Fly manifesta novamente a marca do dragão. Com esse poder, o garoto derrota o poderoso demônio sem nenhuma dificuldade, obrigando o inimigo a fugir.

Com as forças DO MAL novamente se reagrupando, Fly acompanhado de Pop e Gome iniciam uma longa jornada com a finalidade de vingar a morte de seu mestre e proteger o mundo pelo qual se sacrificou.

Os Discípulos de Avan

Quem nunca imitou esta pose de espada durante as brincadeiras? :D
Durante os anos 90, o grande sucesso de Os Cavaleiros do Zodíaco no Brasil iniciou a época de ouro dos animes na TV Aberta, período onde várias produções japonesas pipocaram nos canais abertos. Fly fez parte do pacotão de animes adquiridos pelo SBT, que incluíam títulos como Dragon Ball, Guerreiras Mágicas de Rayearth e Street Fighter II Victory. Inclusive, reza a lenda que título Dragon Quest: Dai no Daiboken foi adaptado Fly: O Pequeno Guerreiro justamente para evitar qualquer confusão com Dragon Ball.

Se isso é verdade ou não eu não sei...mas mesmo com essa mudança de título, houveram ainda pessoas que se confundiram com as duas animações. Afinal de contas, estamos falando de uma adaptação de uma série de games onde o próprio Akira Toriyama era o responsável pela arte dos personagens. Por conta disso - e também por escolha do desenhista da obra, claro - Dai no Daiboken acabou herdando várias características visuais dos jogos.

Eu mesmo achava que o Goku lembrava muito o Fly. Mas antes que perguntem, nunca confundi Dragon Ball com Dragon Quest. :P

Fly dando as boas vindas a Hadler.
Por se tratar de uma animação exibida pelo SBT, acompanha-la  não foi uma tarefa das mais fáceis. Afinal de contas caros leitores, estamos falando de um canal onde a grade de programação muda com a mesma intensidade que a Rainha Amidala troca de visual. E mesmo Dragon Quest sendo exibido aos sábados durante o bloco Sábado Animado, o horário de exibição MUDAVA TODA FUCKING SEMANA.

Se isso era uma estratégia comercial, o nome dela era sacanagem.

Mesmo com todos esses empecilhos, Fly: O Pequeno Guerreiro não só se tornou um sucesso como também se transformou em um dos animes mais queridos pelo público brasileiro com mais de 24 anos. Inclusive, apesar de ser o título de menor cacife do pacotão adquirido pelo Señor Abravanel, ele é o mais lembrando entre os quatro, algo incrível considerando que temos Dragon Ball no meio disso.

Acredito que todo esse carinho pela série seja devido a um conjunto de fatores. Em primeiro lugar, estamos falando de um anime de porrada shounen, um gênero que possui uma grande aceitação por parte do público, inclusive o brasileiro. Em segundo, se trata de um exemplar de fantasia "capa e espada" que faz uso da Jornada do Herói em sua narrativa, uma combinação que o Sr. J.R.R. Tolkien já mostrou ser muito eficaz. Em terceiro e último, estamos falando de um anime muito bacana, ora bolas. :D

Por se tratar de uma produção baseada na franquia Dragon Quest, vários elementos dos jogos estão presentes na animação. Os monstros e magias, por exemplo, são os mesmos encontrados nos games. Classes como herói (um multiclasse entre guerreiro/mago), guerreiro, mago, clérigo e bárbaro encontram se representados pelos personagens da trama. O mundo onde o mangá/anime se passa segue o modelo dos universos apresentados nos jogos, ou seja, vastos continentes com reinos, vilarejos, florestas, desertos, regiões montanhosas e demais ambientações que fazem a alegria de todo bom jogador de RPG.

"Ser a isca em um plano onde posso virar pudim nas mãos de um crocodilo gigante? Eu me recuso!"
Assim como nos jogos da série, Dai no Daiboken faz uso do velho embate entre o bem e o mal. O bem é representado por um aspirante a herói que vai se fortalecendo e conquistando novos aliados conforme a aventura vai progredindo. Durante a jornada, as forças das trevas - representas por Hadler e os seis Batalhões DO MAL - tentaram impedir o progresso dos heróis. É uma premissa simples e até bem clichezenta, mas é muito bem executada.

E como todo shounen que se preze, Dragon Quest - Dai no Daiboken conta com um elenco de personagens carismáticos, a começar pelo próprio Fly. Para quem acompanhou o desenho durante a infância, possivelmente deve ter se identificado com ele. Afinal de contas, o grande herói da história era uma criança de pernas curtas de baixa estatura e sem o porte físico do Sylvester Stallone. Ok, está certo que não ele não era uma criança qualquer (cof...cof..marca do dragão...cof...cof), mas que pivete não gostaria de ser corajoso e heroico como ele? E que pivete não gostaria de ter uma princesa gatinha dando mole? :D

Em sua jornada, o protagonista conta com ajuda de outros dois discípulos de seu mestre, Pop e Maan. Fazendo as vezes de mago do grupo, Pop inicialmente se mostra como um sujeito covarde, egoísta e totalmente estabanado (Presto?!). Com o andamento da jornada, o garoto aos poucos vai superando a sua covardia com verdadeiros atos de bravura, muito por conta de sua lealdade com seus amigos. O desenvolvimento da história também mostra que a faceta egoísta do garoto é nada mais que uma maneira de mascarar seus reais sentimentos.

Maan é a clériga gostosa do grupo responsável pelas magias de cura e proteção. Treinada por Avan quando era apenas uma criança, aprendeu com ele as suas principais magias e um algumas técnicas de artes marciais. Também recebeu dele a pistola mágica, uma arma capaz de conjurar magias sem precisar do uso de poder mágico (um nome bonito para mana). Em um certo ponto do anime, ela acaba percebendo que suas habilidades ficaram muito aquém das de Fly e Pop. Sabendo que não poderia ficar para trás, Maan decide se separar do grupo para treinar, deixando um apaixonado Pop extremamente triste.

Porra Pop, até o Gome ganha beijo da Maan.
Eventualmente, os heróis acabam recebendo o auxilio de alguns aliados ao longo da aventura, como é o caso de Crocodine e Jenki (Hyunckel no original). Ex-comandante do Batalhão das Feras, Crocodine foi o primeiro comandante do exercito do mal a encarar o grupo. Extremamente honrado, ao ser derrotado pelos heróis, o gigantesco homem crocodilo cor-de-rosa decidiu se unir ao grupo de Fly após ser inspirado - quem diria - pela coragem de Pop. Nas batalhas, enquanto não usa seu void axe (capaz de usar magias de ventos), exerce o papel de Seiya Tank do grupo, ou seja, segura os inimigos apanhando...e muito.

Assim como o crocodilo antropomórfico, Jenki também integrava o exercito do mal como comandante do Batalhão dos Imortais. Dono da espada mágica Amudo, uma arma capaz de se transformar em uma armadura completa de batalha, o guerreiro havia sido o primeiro discípulo treinado por Avan. Por acreditar que seu mestre fora o principal responsável pela morte de seu pai adotivo (um demônio que integrava o exercito do mal) ele tenta sem sucesso matar o lendário herói após se formar um guerreiro. Sendo o segundo comandante a enfrentar Fly e seus amigos, Jenki acaba descobrindo após a sua derrota que o verdadeiro culpado pela morte de seu pai era o próprio Hadlar.

Logo, como forma de tentar expirar seus pecados e talvez um dia conseguir o perdão de seu antigo mestre, ele passa a ajudar o grupo dos heróis, o que deixa Maan muito feliz e o pobre Pop muito triste.

Fora dos campos de batalha, Fly e seus amigos ainda contam com o auxilio da Princesa Fiona Leona, que enquanto não é a "Saori Kido da história", ajuda recursos e com poderosas magias de cura; do mago tarado Matoriv, ex-integrante do grupo de Avan, ele acaba ensinando a Pop e a Maan algumas magias; e Badak, um soldado aposentado e nada perigoso de Papunika que fornece equipamentos e auxilio aos heróis.

"Marca do Dragão? Pff..idiota..o segredo de meu poder é este belo bigode"
Outro importante elemento dos shounens que não faz feio em Fly - O Pequeno Guerreiro é a porrada é a ação, presente nas grandes batalhas contra o exercito do mal. Apesar da marca do dragão ser um recurso quase que decisivo nas lutas, vide o primeiro confronto contra Hadler e a batalha final contra Crocodine, Fly não possui domínio sobre este poder. Logo, ele e seus amigos acabavam dependendo muito mais de suas próprias habilidades de combate para se manterem vivos, como aconteceu por exemplo na grande batalha contra Freezard, o comandante do Batalhão do Gelo e Fogo.

Alias, é muito interessante notar como o recurso da marca do dragão é tratado na história. Com um enorme potencial de se transformar em um belo Deus Ex Machina, o poder se manifesta apenas durante quatro momentos no anime. No último momento inclusive, o poder se mostrou ineficaz uma vez que o inimigo era Baran, o comandante do Batalhão dos Dragões...e o verdadeiro PAI de Fly. Como ele possui o mesmo poder e ainda o dominava, o jovem herói foi facilmente abatido ao usar o seu poder contra o do inimigo.

Infelizmente no Japão a animação durou apenas 46 episódios, insuficientes para fechar a saga do pequeno guerreiro. A luta contra Baran inclusive é o último arco de episódios do desenho, possuindo um desfecho tão abrupto que deixou fãs (como eu)  chupando o dedo. Uma possível explicação para o fim prematuro de Fly: O Pequeno Guerreiro se deve a uma série de desavenças entre a Enix, a Toei Animation (sempre ela) e a Shueisha. Considerando que o manga era um grande sucesso entre os japoneses, as chances desse entreve realmente ter ocorrido são grandes.

Mesmo com o cancelamento, o período em que foi exibido foi  mais que  suficiente para garantir alguns produtos licenciados, como é o caso da linha de bonecos que chegou a ser lançada no Brasil pela Grow. Quanto a qualidade dos brinquedos, bem....era algo bem melhor que as versões borrachudas dos tokusatsus que vimos por aqui, mas isso não significa que sejam  grandes coisas não.


As Aventuras de Fly em mangá

Até o Pop está intimidador nesta imagem.
Se na TV as aventuras de Fly não tiveram vida longa e prospera, o mesmo não se pode dizer do manga. Publicado nas páginas da Shueisha's Weekly Shōnen Jump entre 1989 e 1996, Dragon Quest: Dai no Daibouken rendeu 349 capítulos divididos em 37 volumes em tankoubons. Considerando que Saint Seiya foi publicado em 28 tankoubons e Dragon Ball em 42, dá para notar que a jornada de Fly e seus amigos foi digna de um JRPG.

Mas o que mais espantou em relação ao mangá, caros leitores,  é que a série animada cobriu apenas DEZ VOLUMES do manga original. Os quarenta e seis episódios da animação correspondem a apenas 27% da trama. Ou seja, tudo que nós conhecíamos a respeito de Fly: O Pequeno Guerreiro se resumia AO INICIO da história.

O anime segue com bastante fidelidade a história do manga até o inicio do confronto entre os heróis e Baran, onde o desfecho da luta é totalmente diferente do mangá. No anime, utilizando o poder de sua marca do dragão, o vilão bigodudo tenta fazer uma lavagem cerebral em Fly, limpando da mente do garoto todas as lembranças de seus companheiros. Entretanto, o herói resiste ao poder de seu pai e o contra-ataca, fazendo com o comandante do Batalhão dos Dragões recuasse e dessa forma, o episódio terminava com os heróis caminhando felizes em direção ao por do sol. Já no original, o vilão CONSEGUE apagar a memória de seu filho e recua com a promessa de retornar para levar seu filho assim que se recuperasse de seus ferimentos. Enquanto o desfecho no anime é extremamente otimista, no manga o clima é exatamente de "fudeu galera" oposto.

E para quem deseja saber mais alguns spoilers que acontecem nesses 73% de trama, eis aqui alguns: após se recuperar, Baran sai novamente em busca de seu filho, mas dessa vez o vilão vai acompanhado de seus Cavaleiros Dragões. Neste segundo confronto, o comandante do Batalhão dos Dragões decide não aliviar e revela a todos a sua verdadeira e apelona força.  Depois desse confronto, temos o retorno Maan, que finalizou o seu treinamento como artista marcial. Ainda temos também a introdução do lendário ferreiro demônio Lon Berk, responsável pela Amudo de Jenki e pela nova espada de Fly.

Desde que as editoras brasileiras passaram a publicar mangas, sempre torci para que Dragon Quest fosse "descoberto" por elas. Só que como todos sabemos, até o momento isso não aconteceu e pelo andar da carruagem, isso infelizmente não vai acontecer. Logo, se você deseja descobrir o que acontece com Fly e seis amigos após a série animada, o único jeito é procurar na internet.

Algumas Curiosidades
  • O nome original de Fly (Dai) é uma abreviação de Daichi.
  • O significado de "Dai no Daiboken" em português é "A Grande Aventura de Dai".
  • Na versão brasileira, o nome original de todas as magias foi mantido.
  • Dublado na lendária Gota Mágica, a animação contou com nomes como Noeli Santisteban (Fly), Fábio Moura (Avan), Flávio Dias (Pop), Letícia Quinto (Maan), Alessandra Araújo (Leona), Cassius Romero (Crocodine), Ronaldo Artnic (Jenki), Mário Vilela (Blass), Gilberto Baroli (Hadler e narração) entre outros nomes.
  • A música de abertura nacional que todos costumavam a odiar na época foi composta por Mário Lucio Freitas. Ele inclusive possui um canal do youtube onde ele reuniu grande parte de seu trabalho.
  • Além de Fly: O Pequeno Guerreiro, a franquia Dragon Quest ainda gerou mais duas animações: uma série animada de 43 episódios chamada e um longa animado.
  • O primeiro OVA, que possui o mesmo nome do anime, reconta os episódios iniciais que se passam na ilha Delmurin.

Aberturas e Episódios



Abertura com tema nacional clássico mas tosco.



Abertura original (em excelente qualidade).




Encerramento original




Episódio 1: Eu já nasci herói

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Enfim, este foi mais artigo da seção Tirou do Baú.

Gostaram do artigo? Desejam ajudar com alguma referência não citada, corrigir alguma informação equivocada ou simplesmente me xingar?

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14 Comentários

  1. Esseeeeeee siiim é da minha epoca!
    Nossa cara, chega ate a me arrepiar de ouvir a abertura! Ta, não era o melhor anime que ja assisti,mas poxa, é um anime infantil que diverte, e MUITO!

    Pra mim nivel de Dragon Ball com certeza.

    Agora, tambem não lembro muitas coisas, inimigos mesmo, só o Crocodine que eu lembro xD


    P.S.: Prefiro as crianças histéricas do que a abertura original. Falei.

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  2. li o manga depois q ele enfrenta o pai dele

    eh mto grande e começa a ficar mto over euehuehuehuehue

    dai eu parei

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  3. Normal ficar over, afinal é um shounen xD
    hehuehueheuhuehuehu

    Bem, este artigo eu acabei fazendo tantas piadinhas como de costume, mas tentarei fazer mais no próximo.

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  4. As crianças são muito mais felizes \o/

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  5. Esse eu sei que assisti, mas não lembro de nada da história o_o'
    Só lembro de ficar muito frustrada em tentar acordar cedo, correr pra tv e dar de cara com o encerramento T_T

    Tmb prefiro a música em português =P

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  6. Fly era muito bom, sei a musiquinha da entrada de cor até hoje
    assistia aos sábados no sbt antes de ir pra aula de dança que eu fazia na época...
    pena não ter continuado, não entendo como um anime tão legal não entrou no gosto popular lah do japão, enquanto cosias mto idiotas acabam entrando... vai entender o gosto bisonho japonês

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  7. Como dito nas curiosidades, talvez o fato do anime não ter ido mais longe pode ser culpa dos envolvidos na produção e não pela audiência.

    Se bem que o Ocidente e o Oriente ter certas divergências em relação a gosto não é novidade.

    Saca Bakugan ?
    Essa merda só faz sucesso nos EUA e no Canadá, tanto que as temporadas são produzidas por um estúdio japa para ser primeiramente transmitido por lá.

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  8. Cara, essa músiquinha infernal! AHHHHHHHHH

    Flyyy, Flyy, Flyyyy... AHHHH

    Muito grudento esse negócio!

    E eu sempre quis saber como terminava também. Quando o negócio começou a ficar fodão, puft, cabou.

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  9. Fascinante... justo quando eu achava que não podia ser mais otaku...

    algo que seria interessante é se a Shueisha se interessaria por procurar um estúdio para trabalhar em uma versão 'Kai' do anime...

    Dai no Daibouken

    Pelos velhos tempos que eu confundia Bagikorosu com o feitiço da cruz... Quem sabe um dia...

    até mais ver
    mr.poneis

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  10. Poxa... eu até baixei episódios pra tentar ver de novo... achei que eu é que não lembrasse do final, mas agora sabendo que a história não foi toda transmitida fiquei chateado...
    sabes onde arrumar os mangás dessa saga traduzidos em inglês ou em português ???
    valeu !!!

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  11. 2° melhor desenho de todos os tempos

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  12. Esse desenho com certeza marco minha infância, muito melhor que os desenhos atuais, onde quase não se ver o espirito de ser um herói e fazer o bem. Esse foi o melhor anime que já vi, me senti um verdadeiro aventureiro com seus episodios que sempre deixavam um pequeno gosto de "quero mais" a cada capitulo que terminava, pena que só puderam transmitir até o 46.

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  13. Infantil é tudo que esse desenho não tem de Hahaha'
    Mas é verdade... eu realmente adoro. Tenho 46 episodios e 2 OVAs aqui.
    Se fosse passar na tv hoje, teria classificação indicativa de pelo menos 12 anos xD

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  14. na epoca eu gostava mais de fly que de dragon ball que passava logo depois de fly no sbt(junto com guerreiras magicas)muito bom texto,realmente a serie estava ficando boa,justamente na luta de fly com baran que spoiler abaixo:




    era seu pai e tinha a mesma marca de dragão sendo temido pelo comandante hudler

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