[NerdTop] 10 Momentos Embaraçosos em Filmes de Super-Heróis


Pois é meus caros leitores, hoje estou conseguindo um feito que fazia já algum tempo que não conseguia, lançar três artigos novos seguidos. De fato, nos últimos tempos eu normalmente intercalava um texto novo com outro requentado, mas esse ano estou conseguindo cumprir uma das minhas promessas de ano novo.

E bem, essa na verdade é a única que estou conseguindo cumprir...mas isso não vem ao caso.

No artigo de hoje, trago a vocês um NerdTop que a muito tempo eu queria escrever. Sim, o texto a seguir irá abordar 10 Momentos Embaraçosos em Filmes de Super-Heróis. Inclusive, na elaboração da lista, estabeleci a regra de citar apenas um momento por longa-metragem.

Então, vamos ao que interessa!



10. A Morte de Talia Al Ghul (Batman: O Cavaleiro Das Trevas Ressurge)

Pelo tipo de assunto que trataremos por aqui, será bem comum que a maioria dos momentos listados venham de filmes ruins. Afinal de contas, é muito mais fácil você deixar o público desconcertado com uma produção de qualidade duvidosa tipo os filmes do Adam Sandler do que o contrário. Contudo, haverá casos – poucos, na verdade – em que o momento apresentado neste artigo pertencerá a um bom filme.

E bem...creio que este seja um desses casos.

Ok ok, sei que muitos não devem gostar de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises, 2012), o que é totalmente compreensível. Além de apresentar vários problemas (especialmente em seu roteiro e em seu um vilão que fala com um ovo enfiado na boca), a obra falhou em suprir a expectativa deixada pelo o seu antecessor, o inigualável Batman: O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008).  E de fato, é o pior filme da trilogia de Christopher Nolan.

Só não é o pior de sua carreira pois este posto será eternamente de Insônia (Insomnia, 2002).

Mas mesmo com todos os defeitos, ainda acho O Cavaleiro das Trevas Ressurge um bom filme. Obviamente que atualmente não concederia a mesma nota que apliquei em minha crítica escrita na época do lançamento, entretanto, reconheço que é uma obra muito bem produzida e que possui os seus (poucos) momentos memoráveis.

Só que ao contrário dos longas anteriores, os momentos ruins são muito mais aparentes, como é o caso da fatídica cena da morte de Talia Al Ghul (Marion Cotillard).




Que atuação BOSTA!!!

Uma interpretação ruim como essa eu espero de mim, do Joey Tribbiani e do Tommy Wiseau, mas não de uma atriz conceituada e respeitada como a Marion Cotillard. Com um Oscar em duas indicações ao prêmio de melhor atriz, ela muito mais do que ninguém tinha a capacidade para entregar algo MUITO melhor.

E não essa atuação nível Cinderela Baiana (1998).

Agora, o mais impressionante é perceber que o Sr. Christopher Nolan, um sujeito tão perfeccionista que chega a ser um chato, permitiu que um momento tão constrangedor estivesse no corte final. Sério, a impressão que passa é que ele estava totalmente de saco cheio desinteressado com Cavaleiro das Trevas Ressurge. Pela quantidade de detalhes que deixou passar, parece que ele estava mais interessado em encerrar o quanto antes a sua pendência com a Warner/DC do que concluir a história que o próprio iniciou.

Se ele realmente estava desinteressado com o projeto, não o culpo já que a produção deste terceiro longa não deve ter sido fácil. Mas na moral, desanimado ou não, custava ele pedir para a Marion repetir aquela cena?


9. O Poderoso Emblema de Celofane (Superman II: A Aventura Continua)

Quando o assunto é cinema, é seguro dizer que Superman foi o pioneiro em muitos aspectos. Ele foi o primeiro herói da DC Comics a estrelar uma superprodução cinematográfica, o primeiro filme de super-herói da DC a ter indicações para o Oscar (Melhor Som, Melhor Trilha Sonora e Melhor Edição), o primeiro longa-metragem de super-herói a ter uma continuação...e o primeiro a passar vergonha na tela grande.

Pioneirismo tem os seus riscos.

Embora o longa original contasse com a controversa sequência em que o Homem de Aço reverte a rotação da Terra, o personagem só passou a protagonizar momentos de pura vergonha alheia – ao menos na minha modesta opinião - a partir de Superman II: A Aventura Continua (Superman II, 1980).

Há um motivo bastante claro para essas situações terem iniciado a partir da continuação. Com 75% das cenas filmadas, o diretor Richard Donner, responsável pelo primeiro Superman, acabou demitido pela Warner Bros. fazendo cagadas desde sempre que desejava ter uma produção muito mais barata e um tom muito mais leve para o filme. No lugar de Donner, o estúdio optou por Richard Lester, conhecido por ter dirigido os dois filmes dos Beatles.

Devido ao regulamento Directors Guild of America (DGA), Lester teve que filmar mais de 51% do longa para ter direito a seu nome nos créditos. Além de incluir várias sequências de humor pastelão (seguindo as intenções da Warner em deixar o tom mais leve), as filmagens do xará de Hans Donner foram responsáveis em trazer um dos momentos mais infames da carreira cinematográfica do Azulão, o Super Emblema de Celofane.



Todas as vezes que assisto esta sequência, o único pensamento que vem à mente é “Por quê?”.

Considerando a quantidade de material extra que Richard Lester precisou filmar para ser creditado, é bem provável que esse momento só existe por conta da necessidade de cumprir a meta estipulada pela DGA. E assim, a grande questão é que existia maneiras muito mais eficazes de se resolver essa cena do que colocar o Superman usando um gadget produzido pelo Batman do Adam West.

Caso quisessem uma solução mais prática, o Superman podia revidar a investida do Kryptoniano tapado de Non (Jack O'Halloran) com um socão ou com uma bicuda ou até mesmo um peteleco na cara. Caso fosse necessário o uso de efeitos visuais, o super sopro ou a visão de calor poderia muito bem dar conta do recado. Em outras palavras, não era preciso criar um poder novo para o herói.

E se a ideia de um emblema de celofane paralisador em si já é bem estúpida, a sua execução foi constrangedora. Além do efeito visual do “S” sendo arremessado ser beeeem safado, a cena traz mais uma sensação de “Mas que porra é essa?!” do que de empolgação. E pela expressão de Christopher Reeve, eu diria que nem mesmo ele achou isso uma boa ideia.

Bem...ao menos este momento gerou uma esquete bem bacaninha em Family Guy.


8. Arame-Fu do Amor no Playground (Demolidor: O Homem Sem Medo)

Eis um caso em que a famosa regra dos quinze anos se aplica a este que vos escreve.

Sim, eu adorei o Demolidor de Ben Affleck quando assisti no cinema. Na época, o meu “eu adolescente” nem se importou com a cara de Tonho da Lua bobo de Affleck. Sai daquela sessão tendo gostado muito das cenas de ação, da Elektra da Jennifer Garner e principalmente do imponente Rei do Crime do Michael Clarke Duncan. Alguns anos depois, tive a oportunidade de revê-lo na televisão... e meus caros leitores, que filminho safado.

Não o achei intragável como alguns exemplares presentes neste artigo, mas ele claramente não dispôs do mesmo tratamento que produções contemporâneas como X-Men: O Filme (X-Men, 2000) e Homem-Aranha (Spider-Man, 2002) receberam. De fato, ainda acho muito bacana a versão do Wilson Fisk feita pelo Michael Clarke Duncan, mas isso é mero ponto positivo em meio a um mar de mediocridade.

Na segunda vez em que o assisti, o momento exato em que a regra dos quinze anos foi acionada aconteceu quando Matt Murdock e Elektra Nachos Natchios decidem apresentar suas habilidades em artes marciais...em meio a um playground repleto de crianças.



Em uma única cena, o Matt Murdock de Ben Affleck não só falhou em agir como um cego comum como também apresentou a todos presentes um grande número de habilidades que poderiam ligá-lo a sua identidade heroica.

Deviam mudar o subtítulo do filme de “O Homem Sem Medo” para o “O Homem Sem Noção”.

Se a falta de noção de Murdock em agir como um civil já é algo um tanto quanto bizarro, a qualidade da pancadaria entre o casal é bem vergonhosa. As coreográficas de luta são tão evidentes que transformam o combate em algo totalmente artificial. A dupla mais parece que está fazendo um número de dança do Circo Chinês ao ar livre do que partindo para as vias de fato.

Está certo que existe uma lei não escrita dos quadrinhos que dois heróis quando se conhecem precisam sair no braço antes de se tornarem amigos (ou amantes como é o caso dos dois). Mas na moral, precisavam fazer isso EM PLENA LUZ DO DIA, em um playground CHEIO de crianças e sem qualquer meio para proteger suas identidades?!

A sorte de ambos é que em 2003 ainda não existia smartphones e muito menos o Youtube.


7. A Nuvem Devoradora de Mundos (Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado)

O Quarteto Fantástico é um dos grupos mais importantes das histórias em quadrinhos. Além de ser o primeiro supergrupo da Marvel Comics, o Quarteto tem uma importância fundamental na historiografia da editora. Personagens como Doutor Destino, Surfista Prateado, Pantera Negra, os Skrulls e os Krees tiveram origem justamente nas páginas das revistas da equipe.

Apesar de toda a importância e relevância nas HQs, nos cinemas – ao menos até a data de publicação deste artigo – os quatro fantásticos só protagonizaram filme bosta ainda não tiveram a sorte de estrelar uma produção que fizesse jus ao grupo. Nas quatro tentativas, tivemos o longa do Roger Corman (o Rei do Cinema Trash) que nunca foi lançado; os dois dirigidos por Tim Story, que hoje são mais conhecidos por ter o Chris Evans como Tocha Humana do que pela sua qualidade; e o desastroso reboot que queimou a carreira de Josh Trank em Hollywood.

Agora que os direitos que os direitos dos heróis são da Marvel Studios, quem sabe finalmente a equipe não protagonize um longa-metragem decente. Se chamarem a Emily Blunt e John Krasinski para fazerem a Sue Storm e o Reed Richards, eles já têm o meu ingresso.

Embora o pior dos quatro filmes seja o dirigido por Trank (e olha que o filme até começa bem) e o melhor seja o do Corman, são nos longas de Tim Story que o público é sujeito a situações completamente embaraçosas. A maior certamente ocorreu em Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (4: Rise of the Silver Surfer, 2007), quando finalmente chega o momento da grande aparição do vilão Galactus.



Lembro-me como se fosse ontem o dia que fui assistir a este longa-metragem nos cinemas. Em todos os trailers disponibilizados, o Devorador de Mundos é mencionado, mas em nenhum momento é mostrado. Isso parecia ser uma boa estratégia da 20th Century Fox, pois ao guardar a aparição do vilão para o filme, acabou atiçando a curiosidade do público em saber como o vilão seria retratado em um live-action.

Após cerca de mais de uma hora de filme – e com até direito a silhuetas de seu capacete sobre os planetas - finalmente o grande momento havia chegado: Galactus faz a sua chegada triunfal a Terra...na forma de um amontoado de nuvens.

Pois é...

Já não bastasse a grande de decepção em “esconderem” um dos maiores vilões da Marvel sobre uma “cortina de nuvens” de CGI, ainda somos “presenteados” com um dos combates mais ANTICLIMÁTICOS dos filmes de super-herói, onde o Surfista Prateado espanta o vilão logo de cara com uma auto explosão que faria o Vegeta sentir vergonha.

Confesso a vocês que cheguei a pesquisar o motivo para esta representação do vilão, mas não encontrei uma resposta satisfatória. De qualquer forma, não importa se foi por questões orçamentárias ou por dificuldade em adaptar o visual dos quadrinhos, a versão Comulonimbus Espacial do Devorador de Mundos foi um balde de água fria tão grande que seria melhor tê-lo mostrado no trailer.

Isso ao menos evitaria o misto de surpresa, vergonha alheia e decepção na sala do cinema (e quiçá, pouparia meu dinheiro com ingresso).


6. Sensualizando no Basquete ao Ar Livre (Mulher-Gato)

Batman: O Retorno (Batman Returns, 1992) pode até não ser uma obra a altura de seu antecessor, mas é inegável as suas contribuições ao cinema e a cultura pop. E sem sombra de dúvidas, a maior de todas foi o jogo para Super Nintendo a Mulher-Gato de Michelle Pfeiffer. Além de roubar a cena em praticamente todos os momentos que está em tela, a versão de Pfeiffer é a melhor representação da personagem nos cinemas.

Sinto muito, Anne Hathaway.

O sucesso da anti-heroína acabou abrindo os olhos dos engravatados da Warner, tanto que nos anos seguintes eles tentaram esquematizar um spin-off estrelado por ela. Entretanto, nos anos que se passaram após a segunda aventura do Homem-Morcego, o filme solo de Mulher-Gato não avançou. Inicialmente, a ideia era contar com o retorno de Michelle Pfeiffer para o papel, mas a estagnação do projeto acabou impedindo isso.

No fim das contas, após quase uma década sendo levado banho-maria, o longa finalmente iniciou sua produção com Halle Berry (que havia acabado de vencer o Oscar) como protagonista e o desconhecido Pitof como diretor. E assim, no verão norte-americano de 2004, o filme enfimchegou aos cinemas.

Só que ele tinha um pequeno probleminha: era um COMPLETO DESASTRE. Mulher-Gato (Catwoman, 2004) não foi apenas um dos piores filmes daquele ano, já que para alguns especialistas ele é um dos piores filmes já feitos pela humanidade.

E convenhamos meus caros leitores, o longa-metragem é uma coleção de momentos vexatórios organizados em 84 minutos de duração. E na minha opinião, o maior desses momentos acontece quando Patience Phillips (Halle Berry) e Tom Lone (Benjamin Bratt) resolvem se engraçar em um disputa de basquete.

E sim, nada de Selina Kyle por aqui.



Mulher-Gato conseguiu a proeza de fazer uma versão AINDA MAIS vergonhosa da sequência do playground do Demolidor do Ben Affleck.

E sabem o que é mais impressionante?

Considerando o espaço de lançamento entre as duas produções – Demolidor foi lançado nos cinemas em fevereiro de 2003 enquanto Mulher-Gato em julho de 2004 – é bem possível que alguém do filme da anti-heroína tenha assistido nos cinemas a sequência do Arame-Fu no playground e achou tudo aquilo o máximo, o que por si só já demonstra uma total falta de noção.

Ou simplesmente aquele papo de “grandes mentes pensam igual” também serve para os produtores de obras de qualidade duvidosa. :P

Embora horrorosa, a cena no longa-metragem do Homem Sem Medo possui suas funções na trama. Além de estabelecer o elo romântico entre os protagonistas que depois se casaram de verdade no mundo real, o que mostrar que essa cena realmente funcionou, ela apresenta as habilidades de Elektra ao espectador. Se a intenção da cena do basquete era exercer essas mesmas funções, ela falhou miseravelmente em ambas.

Para começar, ela não estabelece um elo romântico já que isso acontece momentos antes na trama. O que temos ali é mais um casal que está em uma tensão sexual a ponto de explodir do que o início bizarro de um romance. Com relação às habilidades de Patience, a cena até ensaia em apresentar alguma coisa, mas ela acaba se perdendo em meio as manjadas de bunda e barriga tanquinho. E para piorar, a quantidade de cortes de edição é tão exagerada que faria o anime original de Speed Racer (Mahha GoGoGo, 1967-1969) corar de vergonha.

É... e pensar que só assisti este filme para poder escrever sobre este momento.



5. Emo Parker na pista de dança (Homem Aranha 3)

Sei que vocês estavam esperando por esse momento.

E realmente, não tem como escrever um texto sobre momentos embaraçosos em filmes de herói sem mencionar Homem-Aranha 3 (Spider-Man 3, 2007). Ele é um exemplar bastante memorável nesse quesito já que os seus momentos vexatórios possuem uma parcela muito grande no desapontamento do público com a obra. Inclusive, tenho um conhecido que na época foi embora do cinema quando o momento selecionado desta posição foi exibido.

Sam Raimi, diretor responsável pela trilogia original do Aranha, desejava que o terceiro longa contasse apenas com dois antagonistas: Harry Osborn - que assumiria o manto de Duende Verde - e o Homem-Areia. Só que Avi Arad, o produtor dos filmes do amigão da vizinhança na Sony, tinha apenas uma coisa em mente: Venom. Desejando que o simbionte fizesse parte da trama, Arad forçou a barra para que Raimi o encaixasse na obra. Totalmente a contragosto, Raimi cedeu a vontade do produtor e arrumou uma maneira de incluir o vilão.

E todos sabemos muito bem no que isso deu.

A introdução do vilão seguiu o conceito apresentado nos quadrinhos, onde a amoeba preta o alienígena inicialmente se funde a Peter Parker antes de chegar até Eddie Brock. A fusão com o simbionte amplifica as habilidades de Peter, o tornando mais ágil e forte. Contudo, graças a influência do hospedeiro, ele também acaba sofrendo uma brusca alteração em sua personalidade.

E para apresentar os efeitos colaterais dessa mudança, o filme nos brinda com a "maravilhosa" sequência no clube de jazz, onde o nosso protagonista mostra a Gene Kelly, John Travolta, e Carlinhos de Jesus como é que se dança de verdade.



Sabe o que acho realmente incrível nesta cena?

As reações de Mary Jane (Kirsten Dunst) e de Gwen Stacy (Bryce Dallas Howard).

Enquanto MJ se sente constrangida com o espetáculo dado por Peter, Gwen se sente decepcionada ao ver que ele estava a usando para fazer ciúmes a ruiva. Constrangimento e decepção são justamente os dois sentimentos que o espectador tem ao assistir esta apresentação.

Se o Sam Raimi planejou isso, ao menos podemos dizer que ele acertou na metalinguagem. :P

Vejam bem, entendo o que Raimi tentou fazer nesta sequência e até mesmo naquela montagem nas ruas de Nova York (que poderia muito bem marcar presença estar aqui). Ele queria mostrar um Peter Parker mais confiante, livre de suas amarras sociais e morais, agindo como verdadeiro um babaca.

A questão é que tanto ele quanto o próprio Tobey Maguire erraram a mão. Peter mais parece um bobão sem noção que um douchebag. Eles miraram no Flash Thompson mas acertaram o Joselito. A apresentação no clube de jazz é o ápice de quão errado eles estavam nessa abordagem.

Este momento também marca o ponto de virada no longa-metragem. Antes do surgimento do Emo Parker – e, diga-se de passagem, demonstrar que um personagem está confiante através do visual Emo é um tanto quanto contraditório – Homem-Aranha 3 estava longe de ser brilhante como seu antecessor, mas estava aceitável. Contudo, quando Peter finaliza seu número de dança, é só ladeira abaixo.

Definitivamente, aquele meu conhecido realmente tomou decisão correta.


4. Bat-Cartão de Crédito (Batman & Robin)

Com o “Efeito Martha”, Zack Snyder foi o responsável pelo momento mais embaraçoso da história cinematográfica do Homem Morcego nos últimos 20 anos. Mas convenhamos meus caros leitores, isso ainda é fichinha perto do que Joel Schumacher conseguiu com a sua obra prima da vergonha alheia, o famigerado Batman & Robin (1997).

Definitivamente, este é o pior longa-metragem protagonizado pelo Cavaleiro das Trevas. Ele é um equívoco em quase todos aspectos. Em um período em que os fãs do personagem tinham como referência os filmes do Tim Burton, o desenho animado de Bruce Timm e as HQs de Frank Miller, o retorno ao clima camp da série de Adam West não só se mostrou um erro estratégico como também acabou extrapolando os limites da própria série sessentista.

Entretanto, sendo bem justo com Schumacher, o seu filme não é o pior exemplar de super-heróis nos cinemas como muitos gostam atribuir. Perto de produções como os já citados Mulher-Gato e o reboot do Quarteto Fantástico, Batman & Robin é apenas um filme extremamente bobo. Inclusive, o fato de não se levar a sério faz com que ele seja um atrativo para os amantes do cinema trash.

E claro, nunca podemos nos esquecer que o próprio diretor já pediu desculpas publicamente pelo filme.

Em uma produção cinematográfica com uma grande variedade de momentos vergonhosamente infames – sério, listar essas situações já renderia um belo artigo para o blog – optei pelo mais icônico entre eles, os Bat-Mamilos o famigerado Bat-Cartão de Crédito.


Embora o momento chave seja o mais lembrado por todos nós, a sequência completa onde ele ocorre é tão medonha quanto o próprio cartão.

A começar pelo contexto da cena, um leilão para arrecadar dinheiro para o Jardim Botânico de Gotham, que mais parece estar sendo organizado pela Estação Primeira de Mangueira do que as Indústrias Wayne. Para colaborar, os convidados – que consistem na alta sociedade da cidade - fazem lances para arrematar...as modelos presentes no palco.

Isso é muuuuito errado!

Em meio a esse bacanal carnaval, temos a introdução oficial da vilã Hera Venenosa (Uma Thurman), embalada ao som Poison Ivy da Rita Lee dos The Coasters. Apesar do cospobre, Thurman até se sai bem em sua apresentação. Só não entendi por que ela tinha que surgir em cena fantasiada como um GORILA ALBINO do filme Congo (1995).

Por fim, aí sim temos o momento que praticamente todos lembramos, o duelo monetário entre a dupla dinâmica. E meus caros leitores, que diálogos cretinos. Enquanto Robin (Chris O'Donnell) usa de tiradas super descoladas para fazer os seus lances, Batman (George Clooney) apenas espera o momento certo para sacar a sua arma secreta, o Bat-Cartão de Crédito com direito ao slogan “Não saia da sua caverna sem ele”.

Mas que filha da puta audacioso, veja só vocês. Até mesmo em um filme bosta, ele demonstra que tem preparo.

Leilão de modelos para ricaços metidos a sugar daddy, Uma Thurmam com cosplay de Gorila Albino e Bat-Cartão de Crédito. Não faço ideia o que Joel Schumacher e Akiva Goldsman estavam pensando (ou bebendo) quando conceberam esse momento. Mas falta de noção, aliada com uma grande cara-de-pau, faz desse momento algo único.

Totalmente vergonhoso, mas único.


3. Amorzinho Gostoso ao som de Aleluia (Watchmen)

Não sou um profundo conhecedor de quadrinhos.

Apesar de ter lido muita coisa nos últimos anos, existem ainda HQs essenciais que não tive a oportunidade de ler e outras que estou enrolando para iniciar, como é o caso de Reino do Amanhã por favor, não me julguem. Em contrapartida, posso dizer com muito orgulho que já li Watchmen.

Na minha opinião, é uma das melhores histórias em quadrinhos que já tive a oportunidade de ler. Ela é o casamento perfeito entre o gênio máximo da narrativa em quadrinhos, Alan Moore, com um dos grandes ilustradores do ramo, Dave Gibbons. Watchmen é uma aula de como se contar uma grande história.

Entretanto, os mesmos elogios não podem ser feitos para a sua adaptação para a tela grande, dirigida pelo “visionário” Zack Snyder. Embora na maior parte do tempo o longa-metragem seja um copiar/colar das páginas da graphic novel, ele derrapa (E FEIO) nos momentos em que Snyder insere suas pontuações artísticas sobre a obra.

A sequência de sexo entre Daniel Dreiberg/Coruja II (Patrick Wilson) e Laurie Juspeczyk/Espectral II (Malin Akerman) na Archie - a nave do Coruja - é um “belo” exemplo dessas inserções por parte do diretor.


Os leitores fãs de Zack Snyder que me desculpem, mas que PORRA foi essa?

O que ele tinha em mente quando decidiu incluir Hallelujah nesta cena? “Olha, ele finalmente não broxou. Vou incluir a versão de Aleluia do Leonard Cohen para celebrar este momento. Tenho certeza que até o Alan Moore vai adorar quando assistir.

Se ele pensou isso, eu não sei. Mas considerando o que fizeram com a adaptação de A Liga Extraordinária (The League of Extraordinary Gentlemen, 2003), acho que o Moore não se empolgou em assistir a outra adaptação de seu trabalho.

Seja lá qual tenha sido a intenção de Snyder, a escolha da canção por si só demonstra que ele não captou porra nenhuma do o contexto da situação. Este momento na trama é muito mais do que um ato sexual bem-sucedido. Ele demonstra muito da persona de Daniel Dreiberg. Em sua identidade civil ele é um homem bem inseguro de si, tanto que isso acabou atrapalhando na primeira vez que tenta fazer sexo com Laurie. Contudo, quando ele veste o seu uniforme do Coruja essa insegurança desaparece. Prova disso é que ele e a Espectral, após ambos agirem sob suas identidades heróicas, finalmente conseguem transar.

Ou seja, temos aqui o clássico arquétipo do herói com duas personalidades sendo abordado de uma outra maneira.

Ao embalar os finalmentes do casal com Hallelujah, toda a construção do personagem foi jogada no lixo. Se a ideia era comemorar o sucesso do Coruja, o tiro saiu pela culatra pois ficou parecendo mais um deboche da situação do que qualquer outra coisa. É bem constrangedor assistir essa cena com os “Hallelujah, Hallelujah” de fundo.

Se o Alan Moore tivesse visto isso, certamente teria se aposentado mais cedo de desgosto! :P


2. Eddie Brock no Restaurante (Venom)

Com o "empréstimo" do Homem-Aranha ao MCU (Marvel Cinematic Universe) após duas tentativas fracassadas com o reboot estrelado pelo Girafa Aranha por Andrew Garfield, a Sony decidiu que continuaria aproveitando o universo do aracnídeo, só que de uma maneira um pouco diferente. Já que a estrela principal estava ausente, por que não investir em filmes estrelados pelos seus arqui-inimigos?

E por um momento, imaginei um filme estrelado pelo Morsa.

Avi Arad, aquele produtor que Sam Raimi adora, nunca escondeu o seu desejo em trazer Venom novamente para os cinemas. A decisão do estúdio em investir nos vilões do amigo da vizinhança era justamente a oportunidade que Arad tanto precisava. Ele não só engatilhou o seu simbionte favorito como o primeiro longa-metragem desta iniciativa como também descolou astros do calibre de Tom Hardy e Michelle Williams para a superprodução.

Para felicidade de Arad, Venom (2018) faturou mundialmente a quantia de 856,1 milhões de dólares em bilheteria (algo que nenhum filme solo de Garfield conseguiu), garantindo uma continuação com direito a Andy Serkins na direção. Para a tristeza do público, aventura solo do vilão é o pior longa-metragem do universo do Aranha que a Sony já lançou.

Chega ser irônico que o mesmo estúdio responsável por essa bomba lançou, pouco tempos depois, uma das melhores produções do universo do herói, a animação Homem-Aranha: No Aranhaverso (Spider-Man: Into the Spider-Verse, 2018).

Acredito que o momento que melhor representa a ruindade e a vergonha alheia que esta “coisa” transmite ao espectador seja a cena do restaurante.




É inacreditável como a situação desta sequência fica cada vez mais desconfortável conforme vai se desenrolando.

No primeiro momento temos Eddie Brock (Hardy) “trincadaço” entrando em um restaurante chique e chamando a atenção de todos por conta de seu estado. No segundo, temos o desconforto de sua ex-namorada (Williams), que estava almoçando com seu namorado atual, tendo que lidar com o ex loucaço. No terceiro, Brock pega uma lagosta de uma bandeja, dá uma mordida com gosto e depois a devolve dizendo que “ela estava morta”. No quarto, o jornalista parte para as mesas dos clientes e começa a roubar a comida de seus pratos. No quinto e último momento, presenciamos o ÁPICE do desconforto. Com muito calor, Eddie mergulha EM UM AQUÁRIO e começa a saborear lagostas AINDA VIVAS.

E tudo isso passou pelo crivo de cinco...CINCO ROTEIRISTAS!!!

Apesar de possuir até uma função na história – apresentar os efeitos colaterais da fusão entre Eddie Brock e Venom – a sequência em questão é algo tão vexatório, mas tão vexatório, que se eu fosse o agente do Tom Hardy, imploraria para o George Miller começar logo a gravação do novo Mad Max. Chega a dar pena ver atores tão bons quanto Hardy e Williams tendo que se submeter a isso.

Enfim, se tem algo que podemos tirar com o esse artigo é de que Venom é o maior vilão da Marvel nos cinemas. Afinal de contas, não satisfeito em cagar estragar Homem-Aranha 3, ele retornou para fazer o mesmo com o seu próprio filme.

E vocês achando que Thanos era perigoso.


1. Spirit vs Octopus (The Spirit: O Filme)

Apesar de termos uma clara predominância de produções estreladas por personagens da DC e da Marvel, situações embaraçosas em filmes não são algo exclusivo dos heróis dessas editoras. The Spirit: O Filme (The Spirit, 2008) está aí para provar que existe SIM vergonha alheia fora do mainstream.

Depois participar da direção de Sin City: A Cidade do Pecado (Sin City, 2005) ao lado de Robert Rodriguez e Quentin Tarantino (que dirigiu apenas uma cena do longa), Frank Miller, um dos maiores roteiristas de histórias em quadrinhos do nosso tempo, acreditou que poderia tentar a sorte como diretor de cinema. Tanto que três anos após sua primeira experiência, Miller retornou aos cinemas com a adaptação de The Spirit, personagem criado pelo lendário quadrinista Will Eisner. Além de contar com astros como Samuel L. Jackson e Scarlett Johansson, este era o primeiro trabalho solo do Frankito na direção de um longa-metragem.

Primeiro e único, já que obra é tão boa quanto os seus desenhos em Cavaleiro das Trevas 2.

Sem a supervisão de um profissional mais experiente, o quadrinista erra a mão em praticamente todas as funções que executa. Ele erra no visual estilizado, na direção de atores e de cenas, na adaptação e no respeito do material original e até mesmo no roteiro, a única competência em que ele realmente entende.

Para vocês terem uma ideia de quão errado foi ter confiado a direção a Frank Miller, basta observarem a sequência de gifs logo abaixo contendo “os melhores momentos” da pancadaria entre o detetive Denny Colt/Spirit (Gabriel Macht) e seu arqui-inimigo Octopus (Samuel L. Jackson), que acontece logo nos primeiros minutos de projeção.








Parece piada, mas o cidadão que dirigiu este show de horrores foi o responsável pelas melhores histórias do Batman e do Demolidor.

Pois é.

A julgar pelo cenário, a impressão que tive era que ele queria reproduzir algo que lembrasse o combate no lamaçal entre Batman e o Líder dos Mutantes em Cavaleiro das Trevas, graphic novel que o próprio escreveu e desenhou. Porém, em vez de termos uma luta franca e cerebral, acabamos com essa mistura de American Gladiators, Os Três Patetas e os Looney Tunes. Só faltou uma bigorna despencar na cabeça de um dos dois.

De fato, faz anos que Frank Miller não vive um bom momento em sua carreira. Nos anos 90, embora ainda possua bons trabalhos, ele já demonstrava sinais de que a sua criatividade já não era mais a mesma. Contudo, os atentados de 11 de setembro de 2001 afetaram e muito a sua vida, tornando-o uma pessoa muito mais amargurada e cheio de ódio. E isso infelizmente acabou se refletindo em todos os seus quadrinhos desde então.

O sucesso na codireção de Sin City parecia ser um sinal de esperança que ainda poderíamos esperar bons trabalhos do velho Frank. Entretanto, ao adaptar a obra de Eisner para os cinemas, ele não consegue replicar o espírito presente na obra de seu grande amigo e muito menos replicar o seu próprio estilo. Para quem foi considerado um dos grandes escritores de histórias de temática adulta nos quadrinhos, vê-lo entregando uma cena de luta vergonhosa e patética como aquela, é algo muito triste.

Infelizmente, o Frank Miller de hoje é apenas uma caricatura do grande artista que já foi.


E a posição Hour Concur vai para...



...o Clímax no Inferno (Spawn: O Soldado do Inferno)

A posição Hour Concur vai para o momento de um longa-metragem que, embora já tenha mais de 20 anos, só o interesse a oportunidade de assisti-lo a cerca de dois meses atrás graças a Netflix.

E bem...teria sido melhor ter deixado essa oportunidade passar.

Baseado no personagem criado por Todd McFarlane – que hoje é mais conhecido pela marca de Action Figures do que pelos quadrinhos – Spawn: O Soldado do Inferno (Spawn, 1997) é uma produção cinematográfica de 96 minutos do mais puro amadorismo cinematográfico com atuações canastríssimas. Chega a ser piada o fato do longa ter sido vendido como uma superprodução hollywoodiana, com a famosa sequência da capa sendo repetida à exaustão pelos comerciais da TV da época.

O momento selecionado para esta “honrosa posição” foi o clímax do filme, onde temos a batalha decisiva entre o Batman da Image Spawn (Michael Jai White) e o Coringa Obeso Violador (John Leguizamo) nas profundezas do inferno. E como vocês podem conferir, todo o orçamento da produção foi gasto...na cena da capa.

Aqui não temos apenas efeitos de CGI que envelheceram mal, temos PÉSSIMOS EFEITOS DE CGI que ficaram AINDA PIORES com o tempo. O cenário com os “cometas flamejantes” é tosco, as texturas são porcas, a interação dos atores com os efeitos é bisonha e as criaturas infernais, como o próprio demônio Malebolgia, parecem ter saído do comercial do Dollynho

Não bastando a computação gráfica de qualidade duvidosa, a batalha no inferno é beeeem broxante. Primeiro porque os próprios efeitos visuais e a direção extremamente incompetente de Mark A. Z. Dippé tornam a luta extremamente confusa. E quando Spawn finalmente fica cara-a-cara com Malebolgia e seu exército, a maneira como o herói lida com seus adversários é totalmente anticlimática.

Sério meus amigos, este não é apenas o momento mais embaraçoso já filmado para os filmes de super-heróis. É facilmente também um dos PIORES MOMENTOS já criados na história deste gênero. E olha que estamos falando de um filme que tem John Leguizamo como um palhaço obeso das trevas vestido como uma CHEERLEADER...

E pelo bem da sanidade mental de todos, não linkarei esse momento por aqui.


E a posição Meia Boca vai para...



...na cama com Madonna Howard the Duck (Howard: O Super-Herói)

Embora atualmente seja mais conhecido como um easter egg dos filmes cósmicos do MCU, Howard the Duck é um personagem muito relevante para a história cinematográfica da Marvel. Essa relevância vem pelo fato do pato ter sido o primeiro personagem da editora a estrelar uma superprodução para os cinemas, muito antes de figurões como o Homem-Aranha e os X-mens.

No entanto, mesmo contando com grandes nomes da época no elenco - Lea Thompson, Tim Robbins e Jeffrey Jones o diretor Rooney - e um produtor executivo do tamanho de George Lucas, o resultado foi algo tão abominável e enfadonho que ninguém na "Casa de Ideias" gosta muito de lembrar.

Tá bom Marcel, para de enrolar e desembucha: por que diabos esse momento ficou fora da sua lista?

Deixa-me tentar explicar.

A escolha desse momento para a posição “marro menos” se deve pelo fato desta sequência, ao menos na minha opinião, ser algo muito mais bizarro do que propriamente embaraçoso. Acredito que vocês possam achar constrangedor ver a Mamãe do Marty McFly com vontade de ter uma noite de amor com um “protótipo de fantasia de Pato Donald rejeitado pela Disney”, mas eu só consigo ficar com um  enorme “Mas que porra foi essa?!” em minha cabeça.

Vejam bem, romances entre humanos e não-humanos são muito comuns na história do cinema. Recentemente mesmo, tivemos dois casos bem-sucedidos: A Bela e a Fera (Beauty and the Beast, 1991) - estrelada pela Hermione Granger por Emma Watson – e A Forma da Água (The Shape of Water, 2017), produção que deu a Guilhermo Del Toro o seu 1º Oscar da carreira. Ou seja, é possível sim criar histórias de amor entre seres de diferentes espécies que sejam críveis.

O problema é que o filme é extremamente incompetente em criar essa naturalidade entre o casal. E convenhamos, a julgar pela qualidade do material, seria realmente surpreendente se eles conseguissem.

Portanto, na opinião deste que vos escreve, este é um momento muito mais tosco/bizarro do que propriamente vergonhoso.

Vergonhoso mesmo é saber que o George Lucas investiu grana nessa porcaria.

PORRA GEORGE!!!

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Bem galera, esse foi mais artigo da coluna NerdTop.

Embora os deveres da vida adulta tenham diminuído o meu tempo e, consequentemente, a frequência de atualizações no blog, esse ano eu venho caprichando bem no tamanho dos meus artigos (como vocês já devem ter percebido). É uma forma de poder compensar vocês dos hiatos de novidades que o Nerdologia Alternativa passa entre cada postagem.

Espero que gostem do texto, pois me obriguei a ver Mulher-Gato para poder redigi-lo com mais propriedade. Por favor, não permitam que esse nobre sacrifício tenha sido em vão!!!

E claro, não deixem de participar da discussão do artigo deixando seus comentários logo abaixo. Se vocês concordam ou discordam de alguma coisa que escrevi, querem compartilhar alguma coisa que deixei de fora ou desejam apenas discutir sobre o Violador vestido de Cheerleader, os comentários estão abertos para isso. A participação de vocês é algo que aprecio muito. :)

Até a próxima, espero que ainda em 2019.

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